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Indústria de cosméticos: orientação para produção de rótulos e etiquetas

A indústria de cosméticos tem uma regulamentação bastante rígida no país, afinal, seus componentes precisam ser explicitados nas embalagens para que o produto cumpra com seus objetivos e os consumidores tomem consciência dos cuidados.

Por esse motivo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tem regras e normas específicas para as várias substâncias presentes nos produtos deste segmento. Dentro dessas normas, alguns produtos precisam de um cuidado especial na hora da produção do rótulo.

Quer saber quais são essas linhas de produtos cosméticos? Leia o artigo completo e confira as nossas dicas!

  • Alisantes

Com a alta do uso de produtos alisantes, a indústria de cosméticos precisou lidar com uma nova preocupação: a utilização do formol. Neste caso, o uso desse componente como cosmético é crime e, consequentemente, proibido pela Anvisa. 

Afinal, o uso de formol é permitido apenas como conservante, visto que, de outras maneiras a substância oferece sérios riscos à saúde.

Mesmo que esse composto não seja utilizado diretamente na formulação do cosmético, ainda assim, é preciso ter atenção redobrada nas interações que algumas substâncias possuem.

Além disso, há outras regras que o fabricante deve seguir a risca e manter informado em sua embalagem:

  • Manter fora do alcance de crianças;
  • Para o uso em grávidas e lactantes, consulte um médico;
  • Necessário teste de mecha;
  • Aplicação do produto apenas a meio centímetro da raiz;
  • Não fazer a aplicação caso o couro cabelo apresentar lesões

Outro ponto importante a ser avaliado, é o pH da solução: se for muito extremo, é essencial fazer o teste de corrosividade, pois é exigido pela Anvisa. 

  • Protetores solares

A indústria de cosméticos precisa ter bastante cuidado ao produzir os protetores solares, afinal, esse produto deve passar por uma série de testes de resistência à água e precisa informar ao público a concentração de filtros UV.

Esses testes são importantes, pois, no rótulo desses produtos deve constar a informação de reaplicação do produto, que precisa ser feita em menos de duas horas. 

Em outros países, informações mais genéricas são válidas (como os termos de “extrema resistência” ou “extrema duração”), mas no Brasil, a Anvisa não permite informações desse tipo.

  • Repelentes 

No caso dos repelentes, as exigências do órgão regulador também exigem alguns testes. Afinal, na embalagem é preciso conter informações de concentração e tempo de repelência, e cada tipo de repelente precisa de um teste diferente.

Mas, seja líquido ou em creme, é necessário que os produtos apresentem essas informações para os compradores. 

  • Gel antisséptico

Com a alta da venda desse produto durante a pandemia, os pedidos para a regularização do gel antisséptico aumentaram muito. 

Dentre as exigências, há a importância de conter substância desnaturante. Afinal, esse produto possui um álcool impróprio para consumo, é obrigatório que o item contenha um “gosto ruim” para evitar o consumo, principalmente, de crianças.

Além disso, há exigências para o rótulo do produto, que são as comuns a todos os itens da indústria de cosméticos. 

  • Dermocosméticos

Enquanto os cosméticos atuam em camadas mais superficiais da pele, os dermocosméticos têm ação mais invasiva e agem nas camadas mais profundas. Dessa maneira, esses produtos precisam de mais segurança do consumidor.

Mesmo com as características farmacológicas, os dermocosméticos ainda é um produto que faz parte da indústria de cosméticos e por esse motivo, precisam dos estudos de estabilidade para garantir a qualidade, segurança e eficácia. 

Dentro desse estudo, existem três frentes, a do estudo preliminar que realiza testes na fase inicial na produção do dermocosméticos. Além disso, o estudo acelerado também faz parte do controle de qualidade dos itens, e é essencial para começar a determinar a data de validade dos mesmos.

Por último, chamado de tempo de prateleira, esse estudo é realizado nas fases finais para avaliar o produto e condições de armazenamento. 

Dicas para a produção de rótulos na indústria de cosméticos

Além das informações específicas que foram supracitadas, um fator muito importante precisa ser abordado: a integridade do rótulo dos cosméticos.

Afinal, para que as informações obrigatórias cheguem até o público, é preciso que o rótulo tenha a resistência suficiente para enfrentar as diversas adversidades existentes no caminho.

Outro ponto de atenção para os rótulos de cosméticos é alegar quaisquer resultados sem comprovação científica. Alguns exemplos são: “mata bactérias”, “protege a pele”, “resultados imediatos”, etc.

Além disso, investir em rótulos de qualidade pode transformar suas vendas, afinal, o design da sua embalagem também é muito importante para quem consome.

Uma alternativa rentável e eficiente são os rótulos em Material BOPP, um material resistente a água e diferentes temperaturas, com baixo custo e ótimo acabamento, afinal, essa opção oferece opções de rótulos metalizados, perolizados e até transparentes (no label look).

Dessa forma, é possível manter a integridade das informações presentes na embalagem, visto que os rótulos em BOPP oferecem maior durabilidade!

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  • Papel Couché;
  • Papel metalizado;
  • BOPP perolizado;
  • BOPP metalizado;
  • BOPP transparente — no label look;
  • Transtérmico;
  • Vinil adesivo.

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